domingo, 12 de maio de 2013

Que mãe é essa?


Tem bicho mais estranho do que mãe? 
Mãe é alma contraditória. 
É alegria no choro. 
É carinho na raiva. 
É o sim no não. 
Só mãe mesmo pra ser o oposto... 
E depois o contrário de novo. 
Vai ver que é porque filho não vem com manual de instrução; e pra conduzir as crias no mundo, ela usa só de intuição, pra tentar fazer tudo direito. 
Mas como pode ser assim, tão incoerente? 
Ela diz: 
Filho, você não come nada... 
E logo se contradiz: 
Para de comer, que eu tô botando o jantar! 
E aí ela lamenta: 
Ai, que eu não vejo a hora desse menino crescer! 
Mas logo se arrepende: 
Deixa que eu faço, você ainda é uma criança... 
E quando ela manda: 
Tira essa roupa quente, menina! 
E logo em seguida: 
Veste o casaco, quer pegar um resfriado? 
Esse menino dorme demais... 
Esse menino não descansa... 
Essa menina vive na rua!... 
Filha, sai um pouquinho, vai pegar um sol... 
Pois é, gente, que pessoa é essa que jura que nunca mais... 
E no momento seguinte promete que vai ser pra sempre? 
Essa pessoa é assim mesmo: 
Igual e diferente de tudo o que a gente já viu. 
É a fortaleza que aguenta o tranco, só pra não ver o filho chorar. 
É o sorriso de orgulho escondido, só pra não se revelar. 
Mãe dá uma canseira na gente. 
E às vezes tira do sério... 
Até que um dia a gente se depara com uma ausência insuportável: 
É a mãe que vai embora, deixando um vazio enorme, escuro, silencioso.
E aí descobre que, mesmo errando, ela sabia de tudo, desde o início. 
E fez de tudo pra acertar. 
Porque criar filho não tem regra - é doação e amor simplesmente.
Então, se você tiver privilégio de abraçar sua mãe nesse segundo domingo de

maio, agradeça, porque o presente é seu. E esteja certo:
Mesmo sem manual de instrução, ela continua aí, atrapalhada, contraditória... 
Mas com o olhar atento, querendo entender como você funciona. 
E fazendo de tudo pra você não falhar. 
(Texto de Lena Gino)

FELIZ DIA DAS MÃES À TODAS AS MAMÃES!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Gente, meu Pedrinho está lendo!

Já tem um tempo que o Pedrinho (agora com 5 anos) começou a escrever suas primeiras palavrinhas.
Todas as vezes que quer escrever algo, soletramos as sílabas, fazemos os sons dos fonemas... Agora chegou a vez da leitura.
Começamos a escrever as palavras no box do banheiro (durante o banho). Alguns dias atrás comecei a escrever as palavrinhas em um caderno, e Pedro vem melhorado sua leitura mais a cada dia. Nos divertimos muito "brincando" de ler.
É lindo ver meu pequeno descobrindo o "incrível e mágico universo das letrinhas"!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Saiba todo mundo foi neném

Ontem na hora de dormir estava conversando com o Pedrinho quando ele me faz uma pergunta muito inteligente e ao mesmo tempo intrigante:
- Mãe, se todo mundo já foi bebê um dia, de onde veio o primeiro bebê? E quem cuidou dele?
Logo me lembrei da história Bíblica de Adão e Eva. Mas como explicar para uma criança de 5 anos que "teoricamente" Adão foi criado a partir da terra à imagem e semelhança de Deus e Eva criada da costela de Adão? Como explicar que eles nunca foram bebês (ou foram?).
Fui honesta e disse não ter a resposta, mas prometi que iria procurar e logo voltaríamos ao assunto... Mas e agora?Socorroooo!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O melhor presente

Ontem Pedrinho estava fazendo seu compromisso (tarefa) e como não podia deixar de ser o tema era "dia das mães". No enunciado foi pedido que ele procurasse em revistas ou desenhasse presentes que ele gostaria de dar pra mamãe.
Coloquei as revistas na mesa e lá foi ele começar a busca... Dado momento, após ter recortado um vestido, virou pra mim e disse:
- Olha mãe, vou ter que falar uma coisa... O presente que eu queria mesmo te dar não existe em nenhuma revista.
Eu:
- É mesmo? E qual é esse presente?
Ele:
- Amor!
Claro que eu me emocionei, beijei, abracei... Disse que ele já me dá amor todos os momentos, etc. Mas ele não se conformou e tanto procurou que consegui encontrar na revista algo que expressasse esse sentimento, esse amor... Um coração.
E depois disso me pergunto... Preciso de mais? 
Lindo, lindo!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Que dó da mamãe!

Dando almoço pras crianças, Bea "resolve" comer seu macarrão sozinha, vezes com o garfinho outras com as mãos (imaginaram a cena?). Ao terminarem, além de tirar as coisas da mesa, começo a limpar a Bea, juntar o macarrão do chão, cadeirinha e mesa, tirar a roupa da pequena e colocar (a roupa, embora a bebezinha também precisasse rsrs) de molho... Pedro me olha com olhar de piedade e dispara: Coitadinha de você mamãe, sempre tem que fazer tudo sozinha... Tô até com dó de você!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mãe (Desnecessária)


Recebi este texto, gostei muito e transcrevo para compartilhar com vocês aqui no Mamãe Coruja. 

MÃE (DESNECESSÁRIA)

"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. 
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. 
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. 
Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. 
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no  fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar."

"Dê a quem você Ama :
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... " - Dalai Lama

Autoria - Marcia Neder

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Assim são os filhos

Vi esse texto em alguns sites/blogs... Por tê-lo achado muito lindo e verdadeiro trouxe pra vocês.
Filhos:
Eles são o nó no meu cabelo. O esmalte descascado na minha unha, as olheiras no meu rosto.
Eles são o brinquedo na gaveta de roupas, o amassado nas páginas do meu livro, o rasgado no meu caderno de anotações.
Eles são o melado no controle remoto, o canal de televisão, o filme no DVD.
Eles são o farelo no sofá, as tesouras no alto.
Eles são o backup no computador, o mouse escondido, as cadeiras longe da janela.
Eles são a marca de mão nos móveis, o embaçado nos vidros, o desfiado nos tecidos.
Eles são o ventilador desligado, a porta do banheiro fechada, a gaveta da cômoda aberta.
Eles são o coque na minha cabeça, o amarrotado nas roupas, as frutas fora da fruteira, os panos de prato amarrando os armários.
Eles são o meu shampoo cheio de água, a espuma no chão do banheiro, o brinquedo dentro da privada.
Eles são o interruptor nas tomadas. Eles são o peixe no aquário, a árvore de natal, os "pisca-pisca" de todas as casas. 
Eles são o círculo, o susto.... 
A primeira visão da lua no começo da noite....
O valor do trabalho, a vontade de aprender, a minha força, a minha fraqueza, a minha riqueza.
Eles são o aperto no meu peito diante de uma escada, a ausência de sono diante de uma febre.
Eles são o meu impulso, o meu reflexo, a minha velocidade.
O cheirinho no meu travesseiro, o barulho, a metade, o azul.
Eles são o vazio triste no silêncio de dormir, o meu sono leve durante a noite.
Eles são o meu ouvido aguçado enquanto durmo. A minha pressa de levantar da cama, a minha espera de bom dia.
Eles são o arrepio quando me chama, a paz quando me abraça, a emoção quando me olha.
Eles são meu cuidado, a minha fé, o meu interesse pela vida, a minha admiração pelas crianças, o meu respeito pelas pessoas, o meu amor por Deus.
Eles são meu ontem, o meu hoje, o meu amanhã.
Eles são a vontade, a inspiração, a poesia. A lição, o dever.
Eles são a presença, a surpresa, a esperança.
A minha dedicação. A minha oração. A minha gratidão. O meu amor mais puro e bonito. A minha vida!
(autoria desconhecida)

quinta-feira, 28 de março de 2013

Beatriz - agora bípede!

Beatriz já estava há um bom tempo andando muito bem segurando em nossos dedos ou apoiada em algum móvel, mas nada de se soltar, andar sozinha.
Dois dias atrás comecei a colocar um tecido em volta de sua cintura, apoiando o corpinho para andar... Hoje amarrei uma fralda de pano em seu corpinho, fiquei na frente dela e chamei, e não é que minha pequena deu seus primeiros passinhos em minha direção? Fiz isso mais algumas vezes e depois tirei o pano de vez, e Bea continuou a andar, daquele jeito meio cambaleante, desengonçada, engraçadinha.
E foi assim, dando a segurança que ela precisava, perto de completar 1 ano e 2 meses, respeitando o momento dela, que a bonequinha deu seus primeiros passos.
Claro que assim como aconteceu com o Pedro estou super feliz e emocionada, vibrando a cada passinho da minha pequena Beatriz.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Uma festa à moda antiga

No início de março Pedrinho completou seu 5º aniversário e para a comemorar optamos por fazer uma festa menor, em casa.
Como convidados estavam 10 amiguinhos mais próximos e queridos.
A decoração teve como tema os Angry Birds.



A comida foi simples - crepes, salsichas no palito, pastel, pipoca... As crianças também puderam se deliciar com chocolates e gomas coloridas.
Para brincar alugamos um escorregador inflável, e estavam disponíveis bolas e  outros acessórios. Como choveu (por aproximadamente 1 hora) liberei a área interna da casa e o quarto e brinquedos do Pedro, além dos vídeo-games rs.


Foi uma festa muito divertida, bem ao estilo "festa de antigamente". Valeu a pena cada momento!
Além de super econômico, percebi que as crianças se divertiram muito mais!

E para finalizar ouço a seguinte frase do Pedro: 
- Mãe, esse foi meu melhor aniversário! Foi a melhor festa, os melhores doces, a melhor lembrancinha, os melhores brinquedos, os melhores presentes e "principalmente" os melhores amigos!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Um caminhar diferente!

Beatriz já vem há um tempo ensaiando seu caminhar, aliás já anda muito bem de mãozinhas dadas comigo por exemplo, mas ainda tem um certo receio de se soltar e acaba arriscando apenas dois ou três passinhos sozinha.
Dai que ontem Bea inventou um novo jeito de se locomover, de andar diferente... Algo entre engatinhar e andar muito engraçado, vejam só:

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