quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ser mãe de menina



Um dia sonhei assim...

Quero ser mãe de uma menina que ande de marias-chiquinhas pela casa empurrando um carrinho de bonecas,
Que trombe nos móveis às risadas,
Brinque com meus sapatos de salto,
Faça roupinhas para suas barbies descabeladas.
Quero ser mãe de uma garotinha que fique com as bochechas coradas de correr.
Que suba em árvores...
Uma moleca bonitinha, que coma fruta do pé e limpe a boca na manga da blusa de crochê,
Que tome sopa fazendo barulho sem querer.
Quero ser mãe de uma menina de lindo olhar,
Que ria escondido,
Que pregue peças,
Brinque de vídeo-game com o pai
fique brava quando perder
E quando tiver de tomar bronca,
que saia a correr descalça pela casa,
Que goste de sorvete com chantili.
Que seja a primeira da classe e
seja elogiada por isso, a danadinha!
Quando adolescente, que chore vendo um filme,
Que ganhe seu primeiro sutiã,
Que escove os cabelos para dormir,
Que chore no meu ombro a primeira decepção,
Que quando mulher, saiba que não é facil ser mãe...
mas tenha o mesmo sonho que eu:
sonhe e "seja mãe de uma menina"!

terça-feira, 3 de setembro de 2013

"Mães más"


O Dr. Carlos Hecktheuer, médico psiquiatra, publicou uma interessante reflexão, que transcrevo aqui para os pais:

Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e fazê-los dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar.”
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes “não”, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em certos momentos, até odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (ligava para o nosso celular de madrugada) e “fuçava” nos nossos e-mails. Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela “violava as leis do trabalho infantil”, pois tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todos esses trabalhos que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer no outro dia. 
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. 
A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. E, enquanto todos podiam voltar tarde, à noite, tendo apenas 12 anos, tivemos que esperar até os 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata ainda se levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. FOI TUDO POR CAUSA DELA!
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “pais maus”, como minha mãe foi.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: omissão. Falta de amor!

(Extraído do livro "Educar pela conquista e pela fé" de Professor Felipe Aquino)

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Tagarelices

Bom, faz bastante tempo que não escrevo, tem tantas coisas acontecendo por aqui... Pra resumir as aulas do Pedro só voltaram ontem (depois de 1 mês inteirinho em casa) e agora com a Bea bípede o "trabalho esta dobrado".
Mas precisava passar por aqui para registrar as tagarelices da Bea. Como minha bonequinha esta esperta e faladeira! Com 17 meses a pequena fala e repete tudooooo! Algumas coisinhas fofas que fala:

  • Mamãe
  • Papaí
  • Pepê (Pedro)
  • Pepo (quando está brava com o irmão)
  • Aggi (cachorro)
  • Quieto
  • Eu téio (eu quero seguido do que quer)
  • Poque (por que)
  • Águ, ága (água, suco, leite)
  • Tênis (todos os calçados)
  • Alô
  • Tau tau (tchau)
  • Bãio (Banho)
  • Eu, meu
  • Dodói
  • Auuuu (dor)
  • Olio (olho)
  • Gato
  • Cauo (carro)
  • Cal (calça)
  • Mão, pé
  • Peá (pêra), 
  • Pão (pão, biscoitos, bolachas)
  • iPad (tablet)
  • Sélio (serio)
  • Amo (amo vc)
Enfim, essas são algumas das muitas palavrinhas que Beatriz está usando no seu dia a dia. Fofurices de Bia!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Você é boa mãe

“Para a mãe que amamenta: Parabéns! É realmente um presente maravilhoso para dar ao seu filho, pela quantidade de tempo que você conseguir! Você é uma boa mãe. 
Para a mãe que dá fórmula (LA): A ciência não é incrível? Pensar que houve uma época em que o bebê de uma mãe com produção insuficiente sofria, mas agora? Uma vida melhor com ajuda da química! Você é uma boa mãe.

Para a mãe das fraldas de pano: Bumbuns macios são mais fofos e tão amigos da conta bancária. Você é uma boa mãe.
Para a mãe das fraldas descartáveis: Caramba, essas coisas seguram bem, e é excelente não ter que se preocupar com vazamentos e com lavar roupa! Você é uma boa mãe.
Para a mãe que fica em casa: Posso imaginar que não seja fácil fazer o que você faz, mas passar esses anos preciosos com seus filhos deve ser incrível. Você é uma boa mãe.
Para a mãe que trabalha fora: É maravilhoso poder manter sua carreira, você é um exemplo positivo para seus filhos em diversas maneiras, é fantástico. Você é uma boa mãe.
Para a mãe que teve que alimentar seus filhos de comida pronta a semana toda porque estava muito esgotada para cozinhar ou fazer compras: Você está alimentando seus filhos, e olha, aposto que eles não estão reclamando! Às vezes a sanidade pode ser encontrada em uma caixa vermelha com um imenso M amarelo. Você é uma boa mãe.
Para a mãe que deu aos filhos café da manhã, almoço e jantar feitos em casa a semana toda: Excelente! Uma boa nutrição é importante, e eles estão aprendendo a aproveitar comida saudável desde cedo, uma dádiva para a vida toda. Você é uma boa mãe.
Para a mãe com os filhos sentados quietinhos e com boas maneiras no restaurante chique: Parabéns, é preciso muito para manter a ordem com as crianças em um lugar onde eles não podem correr por aí. Você é uma boa mãe.
Para a mãe com a criança tendo uma crise no corredor dos cereais: Eles sempre escolher os lugares mais vergonhosos para perder a cabeça, não? Todas nós passamos por isso. Você é uma boa mãe.

Para as mães que julgam outras mães por QUALQUER UM dos items acima?
Teto de vidro, amiga. Teto de vidro.”

Texto extraído da fan page Beautifully Bella Faith.
Tradução: Nathalia R Ferreira Donato.

sábado, 1 de junho de 2013

Palavras pequenas

Voltando, depois de um tempinho longe (volto em outro post pra contar onde estivemos), com as últimas da Bea.
Minha bebê, com 1 ano e 3 meses está super fofa, alegre, esperta e tagarela.
Ela tem falado muitas coisinhas (claro que poucas eu tenho entendido rsrs):

Mamãe ( e suas variações)
Paííí - papai
Au-au
Miau (imitando o sonzinho do gato) lindo!
Cáca - Sujeira
Bô - acabou
Aggi - nome nosso cachorro
Cocô
Mão
Pão - ela usa pra pão, biscoito e outra guloseimas
Este/esse - tudo o que quer
Dá/Tó - quando que algo rs
Cáô - carro
Popó - galinha
Não
Béééé - Nariz rsrs
Bol - bola
Papá - comida
Olha - mostrando alguma coisa
Batata
Gal - água
Fôr - Flor

domingo, 12 de maio de 2013

Que mãe é essa?


Tem bicho mais estranho do que mãe? 
Mãe é alma contraditória. 
É alegria no choro. 
É carinho na raiva. 
É o sim no não. 
Só mãe mesmo pra ser o oposto... 
E depois o contrário de novo. 
Vai ver que é porque filho não vem com manual de instrução; e pra conduzir as crias no mundo, ela usa só de intuição, pra tentar fazer tudo direito. 
Mas como pode ser assim, tão incoerente? 
Ela diz: 
Filho, você não come nada... 
E logo se contradiz: 
Para de comer, que eu tô botando o jantar! 
E aí ela lamenta: 
Ai, que eu não vejo a hora desse menino crescer! 
Mas logo se arrepende: 
Deixa que eu faço, você ainda é uma criança... 
E quando ela manda: 
Tira essa roupa quente, menina! 
E logo em seguida: 
Veste o casaco, quer pegar um resfriado? 
Esse menino dorme demais... 
Esse menino não descansa... 
Essa menina vive na rua!... 
Filha, sai um pouquinho, vai pegar um sol... 
Pois é, gente, que pessoa é essa que jura que nunca mais... 
E no momento seguinte promete que vai ser pra sempre? 
Essa pessoa é assim mesmo: 
Igual e diferente de tudo o que a gente já viu. 
É a fortaleza que aguenta o tranco, só pra não ver o filho chorar. 
É o sorriso de orgulho escondido, só pra não se revelar. 
Mãe dá uma canseira na gente. 
E às vezes tira do sério... 
Até que um dia a gente se depara com uma ausência insuportável: 
É a mãe que vai embora, deixando um vazio enorme, escuro, silencioso.
E aí descobre que, mesmo errando, ela sabia de tudo, desde o início. 
E fez de tudo pra acertar. 
Porque criar filho não tem regra - é doação e amor simplesmente.
Então, se você tiver privilégio de abraçar sua mãe nesse segundo domingo de

maio, agradeça, porque o presente é seu. E esteja certo:
Mesmo sem manual de instrução, ela continua aí, atrapalhada, contraditória... 
Mas com o olhar atento, querendo entender como você funciona. 
E fazendo de tudo pra você não falhar. 
(Texto de Lena Gino)

FELIZ DIA DAS MÃES À TODAS AS MAMÃES!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Gente, meu Pedrinho está lendo!

Já tem um tempo que o Pedrinho (agora com 5 anos) começou a escrever suas primeiras palavrinhas.
Todas as vezes que quer escrever algo, soletramos as sílabas, fazemos os sons dos fonemas... Agora chegou a vez da leitura.
Começamos a escrever as palavras no box do banheiro (durante o banho). Alguns dias atrás comecei a escrever as palavrinhas em um caderno, e Pedro vem melhorado sua leitura mais a cada dia. Nos divertimos muito "brincando" de ler.
É lindo ver meu pequeno descobrindo o "incrível e mágico universo das letrinhas"!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Saiba todo mundo foi neném

Ontem na hora de dormir estava conversando com o Pedrinho quando ele me faz uma pergunta muito inteligente e ao mesmo tempo intrigante:
- Mãe, se todo mundo já foi bebê um dia, de onde veio o primeiro bebê? E quem cuidou dele?
Logo me lembrei da história Bíblica de Adão e Eva. Mas como explicar para uma criança de 5 anos que "teoricamente" Adão foi criado a partir da terra à imagem e semelhança de Deus e Eva criada da costela de Adão? Como explicar que eles nunca foram bebês (ou foram?).
Fui honesta e disse não ter a resposta, mas prometi que iria procurar e logo voltaríamos ao assunto... Mas e agora?Socorroooo!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O melhor presente

Ontem Pedrinho estava fazendo seu compromisso (tarefa) e como não podia deixar de ser o tema era "dia das mães". No enunciado foi pedido que ele procurasse em revistas ou desenhasse presentes que ele gostaria de dar pra mamãe.
Coloquei as revistas na mesa e lá foi ele começar a busca... Dado momento, após ter recortado um vestido, virou pra mim e disse:
- Olha mãe, vou ter que falar uma coisa... O presente que eu queria mesmo te dar não existe em nenhuma revista.
Eu:
- É mesmo? E qual é esse presente?
Ele:
- Amor!
Claro que eu me emocionei, beijei, abracei... Disse que ele já me dá amor todos os momentos, etc. Mas ele não se conformou e tanto procurou que consegui encontrar na revista algo que expressasse esse sentimento, esse amor... Um coração.
E depois disso me pergunto... Preciso de mais? 
Lindo, lindo!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Que dó da mamãe!

Dando almoço pras crianças, Bea "resolve" comer seu macarrão sozinha, vezes com o garfinho outras com as mãos (imaginaram a cena?). Ao terminarem, além de tirar as coisas da mesa, começo a limpar a Bea, juntar o macarrão do chão, cadeirinha e mesa, tirar a roupa da pequena e colocar (a roupa, embora a bebezinha também precisasse rsrs) de molho... Pedro me olha com olhar de piedade e dispara: Coitadinha de você mamãe, sempre tem que fazer tudo sozinha... Tô até com dó de você!
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